terça-feira, 17 de maio de 2011

Os contos de fadas

Um blog como este não poderia de forma alguma deixar de falar de assunto tão interessante na literatura infantil como os contos de fada. Então... Está aí, divirta-se!!


Os contos de fadas há uma separação entre o bem e o mal, isto faz bem para a criança ver o mundo mais organizado, há criticas por não estar tal qual na vida real, mas com esta separação os contos organizam o mundo das crianças por isso deve ser introduzida na educação infantil. Geralmente os pais querem que reforcem o bem e critiquem o mal, isso não deve ser feito, pois não deve haver comparação com o mundo real

Os contos ocorrem num espaço-tempo da imaginação não é possível transpor para a realidade, há coisas do mundo da imaginação que não cabem no mundo real. O final feliz não ocorre em todos os contos de fadas, mas acontece na maioria deles, para as crianças menores é ideal que se conte contos com o final feliz, para que organizem a questão do bem e do mal.

O que são as fadas? Os exorcistas, os demonólogos, os sábios em magia classificam-nas entre os espíritos elementares, de origem pagã, imortais sem serem divinas, leves demais para a terra – terrestres demais para o céu.

São exemplares, maliciosas sem serem más, pérfidas, mas não perversas, caprichosas, egoístas. Gostam de amar e ser amadas. A fada é uma forma de representação, segundo a própria etimologia da palavra, do destino do homem, e brota da “concepção mais doce e mais trágica, mais intima e mais universal da vida humana”.

As fadas são as aparências de realidade como toda interpretação emotiva da natureza que provenha de um temperamento no qual predominam os sentidos, quer dizer, o sensorial e o juízo estético. Tem uma psicologia facilmente captável: são boas ou más, caprichosas, sujeitas ao puro azar.

São tradicionalistas: sabem que o bem ou o mal proporcionam prazer ou dor aos seres humanos e que estes, tenham ou não tenham luzes, são definidos pelo instinto de conservação da vida. As fadas são encarnações posteriores das lendas e nasceram da voz viva e falada dos povos. Sua origem remota, tanto como a dos contos que narram suas façanhas, está na idade oral do mito, quando ainda não tinham inventado os caracteres da imprensa.

O conto de fadas é um gênero que tem ubiquação anterior e superior dentro da literatura poética. E é mais real. Suas histórias derivam, antes de ser escritas, dos tempos enevoados de onde vieram trazidas pela tradição oral. O ponto crucial é que os contos de fadas se tornaram literatura infantil, existindo quando não existia a noção de infância e de criança tal como entendemos hoje.

A presença do maravilhoso nos contos de fadas dá um caráter imaginativo, este mais do que não realismo que predomina geralmente nesses contos. Outro elemento da estrutura é o meio em que se desenrola a ação dos contos. Um lugar nunca detalhado com precisão, mas referido em poucas palavras, deixando entrever esse país de maravilhas bem fora do tempo e do espaço.

Dizem que os contos de fadas levariam as crianças à credulidade, a falsear o espírito, retomar ao mundo da lenda, mundo superado. Ou que o fatalismo deles não permitirá à criança preparar-se para o mundo real que logo irá enfrentar. Nos contos de fada o mal é tão onipresente quanto a virtude, assim como na vida. Também no homem há as propensões para o bem e o mal. E esta dualidade coloca o problema moral e requisita a luta para resolvê-lo.

Os contos de fadas asseguraram que uma vida compensadora e boa está ao alcance da pessoa, apesar das lutas e das adversidades. Mas apenas se ela não se atemorizar diante dos obstáculos, pois só vencendo-os descobrimos nossa identidade. O conto de fadas é terapêutico, porque o paciente encontra sua própria solução através do que a história coloca sobre conflitos internos.

Devemos lembrar ainda que o final feliz dos contos de fadas é importante para a infância, quando tudo está em transformação. Enquanto não conseguirmos considerável segurança dentro de nós mesmos.

Contar histórias é atividade muito antiga. Até os profetas já falavam dela. Assim, o mais importante que o homem acumulou de sua experiência foi sendo comunicado de individuo a individuo, de povo a povo, usando a palavra como um instrumento mágico.

Um comentário:

  1. Eu sempre soube que o conto de fadas era importante, bom que você passe esses ensinamentos adiante!!

    Gostei da iniciativa!

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