Um blog como este não poderia de forma alguma deixar de falar de assunto tão interessante na literatura infantil como os contos de fada. Então... Está aí, divirta-se!!
Os contos de fadas há uma separação entre o bem e o mal, isto faz bem para a criança ver o mundo mais organizado, há criticas por não estar tal qual na vida real, mas com esta separação os contos organizam o mundo das crianças por isso deve ser introduzida na educação infantil. Geralmente os pais querem que reforcem o bem e critiquem o mal, isso não deve ser feito, pois não deve haver comparação com o mundo real
Os contos ocorrem num espaço-tempo da imaginação não é possível transpor para a realidade, há coisas do mundo da imaginação que não cabem no mundo real. O final feliz não ocorre em todos os contos de fadas, mas acontece na maioria deles, para as crianças menores é ideal que se conte contos com o final feliz, para que organizem a questão do bem e do mal.
O que são as fadas? Os exorcistas, os demonólogos, os sábios em magia classificam-nas entre os espíritos elementares, de origem pagã, imortais sem serem divinas, leves demais para a terra – terrestres demais para o céu.
São exemplares, maliciosas sem serem más, pérfidas, mas não perversas, caprichosas, egoístas. Gostam de amar e ser amadas. A fada é uma forma de representação, segundo a própria etimologia da palavra, do destino do homem, e brota da “concepção mais doce e mais trágica, mais intima e mais universal da vida humana”.
As fadas são as aparências de realidade como toda interpretação emotiva da natureza que provenha de um temperamento no qual predominam os sentidos, quer dizer, o sensorial e o juízo estético. Tem uma psicologia facilmente captável: são boas ou más, caprichosas, sujeitas ao puro azar.
São tradicionalistas: sabem que o bem ou o mal proporcionam prazer ou dor aos seres humanos e que estes, tenham ou não tenham luzes, são definidos pelo instinto de conservação da vida. As fadas são encarnações posteriores das lendas e nasceram da voz viva e falada dos povos. Sua origem remota, tanto como a dos contos que narram suas façanhas, está na idade oral do mito, quando ainda não tinham inventado os caracteres da imprensa.
O conto de fadas é um gênero que tem ubiquação anterior e superior dentro da literatura poética. E é mais real. Suas histórias derivam, antes de ser escritas, dos tempos enevoados de onde vieram trazidas pela tradição oral. O ponto crucial é que os contos de fadas se tornaram literatura infantil, existindo quando não existia a noção de infância e de criança tal como entendemos hoje.
A presença do maravilhoso nos contos de fadas dá um caráter imaginativo, este mais do que não realismo que predomina geralmente nesses contos. Outro elemento da estrutura é o meio em que se desenrola a ação dos contos. Um lugar nunca detalhado com precisão, mas referido em poucas palavras, deixando entrever esse país de maravilhas bem fora do tempo e do espaço.
Dizem que os contos de fadas levariam as crianças à credulidade, a falsear o espírito, retomar ao mundo da lenda, mundo superado. Ou que o fatalismo deles não permitirá à criança preparar-se para o mundo real que logo irá enfrentar. Nos contos de fada o mal é tão onipresente quanto a virtude, assim como na vida. Também no homem há as propensões para o bem e o mal. E esta dualidade coloca o problema moral e requisita a luta para resolvê-lo.
Os contos de fadas asseguraram que uma vida compensadora e boa está ao alcance da pessoa, apesar das lutas e das adversidades. Mas apenas se ela não se atemorizar diante dos obstáculos, pois só vencendo-os descobrimos nossa identidade. O conto de fadas é terapêutico, porque o paciente encontra sua própria solução através do que a história coloca sobre conflitos internos.
Devemos lembrar ainda que o final feliz dos contos de fadas é importante para a infância, quando tudo está em transformação. Enquanto não conseguirmos considerável segurança dentro de nós mesmos.
Contar histórias é atividade muito antiga. Até os profetas já falavam dela. Assim, o mais importante que o homem acumulou de sua experiência foi sendo comunicado de individuo a individuo, de povo a povo, usando a palavra como um instrumento mágico.
Eu sempre soube que o conto de fadas era importante, bom que você passe esses ensinamentos adiante!!
ResponderExcluirGostei da iniciativa!